CIÊNCIA - Abelhas gostam do choro humano

Três espécies de abelha têm um paladar inusitado: adoram beber lágrimas humanas. Foi isso o que concluiu um estudo de pesquisadores tailandeses.

Três espécies de abelha têm um paladar inusitado: adoram beber lágrimas humanas. Foi isso o que concluiu um estudo de pesquisadores tailandeses, que também descobriram outra coisa: se a pessoa tiver comido carne, queijo ou achocolatado, suas lágrimas se tornam mais ricas em proteínas - e ainda mais apetitosas para as abelhas.

 FOTO REPRODUÇÃO:http://super.abril.com.br/mundo-animal

CIÊNCIA - Conheça a polêmica técnica antisseca no sertão da Bahia

Conheça a polêmica técnica antisseca no sertão da Bahia
          FOTO REPRODUÇÃO:http://revistagalileu.globo.com

Há 5 décadas o sertão da Bahia não vive uma seca intensa como a deste outono. A situação é tão complicada que o governo do Estado resolveu apelar, contratando uma empresa que faz chover — mesmo sem garantias.

A Modclima, responsável pela “mágica”, é famosa por ter bombardeado nuvens mais de 300 vezes para a Sabesp, companhia de saneamento de São Paulo. Majory Imai, diretora da companhia, diz que fez cair água em 40% a 70% das tentativas. “Muitas vezes uma nuvem está carregada, mas não chove onde tem que chover.”

Sua técnica, mostrada no infográfico, tem a vantagem de não usar produtos químicos que contaminam o ambiente, como outras usadas para fabricar chuva. Só que a eficácia de todas elas é uma incógnita. Afinal, quando cai água, nunca dá para saber se foi por causa da empresa ou porque choveria de qualquer jeito, naturalmente.

Os cientistas são céticos. “Estatisticamente, há algum resultado, mas é muito vago”, diz o meteorologista da USP Pedro Dias. “Se há influência, é muito pequena.” Um estudo de 2010, feito em Israel, analisou 50 anos de fabricação de chuva no país e concluiu que a estratégia é inútil.

Nada disso é suficiente para desencorajar a Secretaria de Agricultura da Bahia, que pagou R$ 200 mil pelo serviço. “A situação é crítica, qualquer esforço é importante”, diz o secretário Eduardo Salles.