Dia 19 de julho, às 19:00h, na quadra coberta, será realizado "1º Arraiá Solidário" em benefício de famílias carentes de Cariré-CE

Nesta sexta-feira, dia 19 de julho, às 19:00h, na Quadra Coberta de Cariré, o grupo "Vida em Comunhão" estará realizando o 1º Arraiá Solidário em prol de famílias carentes. A entrada custa apenas 5,00. Haverá comidas típicas, forro e muita animação. Será a festança do bem, animada pela "Paredinha das Primas" e "Forró 100 Vergonnha".

Arminda Moraes, uma das promotoras do evento avisa que "quem quiser ajudar, eu tenho ingressos para vender .Além de você ir lá se divertir junto com a família, ainda vai estar ajudando a quem precisa. Desde já, agradeço a colaboração de todos e que Deus dê em dobro tudo que vocês ofertam com amor e carinho", concluiu Arminda.

Com folha de pagamento pesando, prefeitos buscam acordo com o TCE para reduzir gastos; Cariré esteve presente à reunião

Uma comitiva de oito prefeitos esteve ontem com o presidente da Assembleia, José Sarto (PDT) Foto: Paulo Rocha/AL-CE

Diante da queda de repasses e aumento das despesas, prefeitos cearenses se mobilizam para propor ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) um acordo que não penalize os gestores que descumprirem a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) quanto a despesas com a folha de pagamento, em troca de medidas de redução dos gastos. Isso porque, hoje, de acordo com a Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), dos 184 municípios cearenses, 120 estouraram o limite prudencial estabelecido pela norma de gastos com pessoal. 

Uma comissão de oito prefeitos, dos municípios de Várzea Alegre, Barreira, Pacujá, Chorozinho, Cariré, Groaíras, Orós e Guaramiranga, se reuniu, ontem, com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Sarto (PDT), para discutir saídas para a crise financeira que os gestores enfrentam. 

A maior preocupação deles é com as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal. Uma delas é o teto de gastos com pessoal – de 54% da Receita Corrente Líquida – que as prefeituras devem cumprir para não sofrerem sanções administrativas. Nos municípios, a despesa com pessoal é maior nas áreas de Educação e Saúde. 

Os prefeitos, por sua vez, se queixam da diminuição dos repasses federais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), para pagamento dos professores e investimentos em Educação, e do programa Saúde da Família (PSF), para o custeio do salário dos médicos e a manutenção das unidades de saúde. 

Além disso, segundo os gestores, as verbas enviadas pelo Governo Federal não têm acompanhado os reajustes do piso do magistério e, diante da queda dessas receitas, resta ao Executivo Municipal tirar do próprio caixa o dinheiro para manter o salário dos servidores em dia. É neste contexto que muitos prefeitos extrapolam o limite de gastos com pessoal.