Museu Euclides Rufino de Cariré comemora a 6ª Primavera dos Museus, com o tema "A Função Social dos Museus", no período de 24 a 28 de setembro de 2012

FOTO: DIVULGAÇÃO / MUSEU EUCLIDES RUFINO DE CARIRÉ

O Museu Euclides Rufino e o Instituto Brasileiro dos Museus-IBRAM convidam a comunidade em geral de Cariré, para prestigiar a 6ª Primavera dos Museus, que este ano tem como tema "A Função Social dos Museus" e a qual está transcorrendo de 24 a 28 de setembro de 2012, na sede do próprio Museu, que fica localizado à Rua Dona Belarmina Rodrigues, nas dependências da Fábrica de Cultura desta cidade.

PROGRAMAÇÃO

Dia 26/09/2012
Museus de Portas Abertas
-Horário: 09:00h às 11:30h e 14:00h às 17:00h.

Dia 27/09/2012
Visitas Guiadas para os alunos da rede municipal, estadual, particular e universitários.
Apresentação de vídeos sobre os eventos dos anos anteriores.

Palestras:
-Horário:09:00h às 11:30h e 14:00h às 17:00h.Local: Museu Euclides Rufino.
-Participação dos graduandos de História
-Apresentação de alunos da Escola Cefisa Aguiar
-Apresentação do Grupo da Terceira Idade.

Dia 28/09/2012
Visitas guiadas para os alunos da rede municipal, estadual, particular e universitários.
Apresentação de vídeos sobre os eventos dos anos anteriores.
-Horário:09:00h às 11:30h e 14:00h às 15:30h
16:00h - Encerramento
Apresentação da Banda de Música
Local:Museu Euclides Rufino.
-Participação dos graduandos de História
-Apresentação dos alunos do Projovem e PETI. 

Vicente José Rodrigues (Autor/Redator/Editor/Repórter fotográfico)
Categoria efetivo (matrícula 408) da Associação Cearense de Jornalistas do Interior - ACEJI (http://www.acejiceara.xpg.com.br/
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CIÊNCIA - Freiras devem tomar pílulas anticoncepcionais, recomendam especialistas

Um artigo publicado na revista científica The Lancet sugere que as freiras católicas pagam um preço alto pelo voto de castidade e recomenda que elas passem a tomar a pílula anticoncepcional. 
 FOTO:BBC BRASIL
Os autores, especialistas de duas universidades australianas - Kara Britt, da Monash University, em Melbourne, e Roger Short, da University of Melbourne -, disseram que por não terem filhos, as religiosas estão mais sujeitas a sofrer de cânceres do sistema reprodutivo, como os cânceres de mama, ovário e útero, eles explicaram.
O risco maior resulta do fato de que mulheres que não têm filhos e não amamentam menstruam mais vezes e, portanto, são mais propensas a desenvolver esses cânceres.

"Investigações indicam claramente que um maior número de ciclos aumenta as probabilidades de câncer reprodutivo", disse Britt.

"Então, não ter filhos, chegar cedo à puberdade ou mais tarde à menopausa afetarão essa incidência. A pílula poderia ajudar a reduzir esses riscos nas monjas".

Pesquisas e Encíclica

Britt e Short citaram dois grandes estudos sobre os benefícios da pílula anticoncepcional para a saúde publicados no ano passado.

Essas pesquisas revelaram que o índice total de mortalidade em mulheres que já haviam tomado a pílula por via oral era 12% menor em comparação com mulheres que nunca tomaram a pílula.

Os estudos concluíram também que riscos de câncer do ovário e do útero foram reduzidos entre 50 e 60% em usuárias em comparação com não-usuárias da pílula.
Um dos estudos, feito pelo Royal College of General Practitioners, na Grã-Bretanha, envolveu cerca de 46 mil mulheres durante um período de quatro décadas.

O artigo da Lancet reconhece que a doutrina católica condena todas as formas de contracepção à exceção da abstinência. 

Mas os autores notam que um documento sobre o assunto publicado pelo Papa Paulo VI em 1968, a encíclica Humanae Vitae, diz que "a Igreja não considera ilegal de forma alguma meios terapêuticos considerados necessários para curar doenças orgânicas, mesmo que eles também tenham efeitos contraceptivos". 

Ou seja, embora o documento não mencione freiras especificamente, elas deveriam estar livres para tomar a pílula como proteção, escreveram os especialistas.
Concluindo seu artigo, eles disseram que se a Igreja Católica tornasse a pílula disponível para todas as suas freiras, isso reduziria os riscos de cânceres de ovário e útero entre elas.

CIÊNCIA - Testes mostram que ultrassom nos testículos 'pode ser novo contraceptivo masculino'

A aplicação de ultrassom nos testículos pode suspender a produção de esperma, segundo pesquisadores que estudam uma nova forma de contracepção masculina.
 FOTO:BBC BRASIL

Um estudo com ratos, publicado na revista científica Reproductive Biology and Endocrinology, mostrou que as ondas de ultrassom podem ser usadas para reduzir a contagem de esperma a níveis considerados inférteis em humanos.
Os cientistas descrevem o ultrassom como um "candidato promissor" como contraceptivo, mas novos testes ainda serão necessários para garantir que o método é seguro e que o efeito é reversível.

O conceito de usar as ondas sonoras para reduzir a fertilidade masculina surgiu nos anos 70, mas agora está sendo explorado a fundo por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, que receberam financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates.

'Água salgada'

O mais recente estudo descobriu que duas aplicações de 15 minutos "reduzem significativamente" o número de células produtoras de esperma e a contagem de esperma.

As sessões se mostraram mais eficazes quando realizadas com um intervalo de dois dias e através de água morna salgada.

Em humanos, segundo os pesquisadores, homens são considerados subférteis quando sua contagem de esperma fica abaixo dos 15 milhões/ml. A contagem de esperma nos ratos ficou abaixo de 10 milhões/ml.

"Ainda precisamos de mais estudos para determinar por quanto tempo dura o efeito contraceptivo e se é seguro utilizá-lo múltiplas vezes", disse o líder da pesquisa James Tsuruta.

A equipe também precisa garantir que o efeito do ultrassom será totalmente reversível, podendo ser usado com contraceptivo e não como esterilização, além de analisar se pode haver danos cumulativos com a repetição das aplicações.

"A ideia é boa, mas ainda é necessário muito trabalho", disse o professor de andrologia da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, Allan Pacey.

Segundo ele, é provável que a produção de esperma volte ao normal após as aplicações, mas "os espermatozóides podem ficar danificados e qualquer bebê que venha deles pode ter problemas".

"A última coisa que queremos é um dano prolongado ao esperma."

SAÚDE - Homens castrados têm vida mais longa, diz estudo

Um estudo feito com base em dados históricos na Coreia do Sul revelou que homens castrados vivem em média 19 anos a mais do que os demais homens da mesma camada social. 

FOTO:BBC BRASIL

A pesquisa, publicada nesta semana na revista científica Current Biology, analisou dados de centenas de anos de eunucos na Coreia do Sul.
Os eunucos tinham funções especiais nas sociedades orientais da China e da Coreia, em especial na dinastia Joseon, que reinou o império coreano do século 14 ao 19. Eles guardavam os portões dos castelos, administravam a comida e eram os únicos homens fora da família real com acesso aos palácios à noite.

O pesquisador Cheol-Koo Lee, da Korea University, em Seul, analisou dados de 81 eunucos que viveram 1556 e 1861. A idade média de vida deles era de 70 anos, 19 a mais do que os não-castrados da mesma casta social. Um dos eunucos estudados chegou a viver 109 anos.
A média de anos de vida dos homens da família real coreana, no mesmo período, era de apenas 45 anos. Muitos nobres coreanos alcançavam, no máximo, entre 50 e 60 anos.

Testosterona

A castração feita antes da puberdade impede que meninos se transformem totalmente em homens, em termos biológicos.

"Os históricos mostram que os eunucos tinham aparência feminina. Eles não tinham bigodes, possuíam seios grandes, quadris largos e vozes finas", diz Cheol-Koo Lee.

Uma das hipóteses levantadas pelo estudo é que os hormônios masculinos, como a testosterona, podem ter efeitos nocivos ao corpo dos homens. Os pesquisadores acreditam que os hormônios masculinos debilitam o sistema imunológico e causam danos ao coração.

A castração seria uma forma de "proteger" o corpo masculino destes efeitos. Os pesquisadores não conseguiram levantar dados sobre as mulheres no mesmo período.
"Os dados trazem indícios convincentes de que o hormônio do sexo masculino reduz a longevidade dos homens", disse à BBC o professor Kyung-Jin Min, da Inha University, também na Coreia do Sul, que participou da pesquisa.

Ele acredita que há alternativas modernas à castração para aumentar a longevidade masculina.

"É possível fazer uma terapia de redução de testosterona que aumente a longevidade entre os homens, no entanto, é preciso considerar os efeitos colaterais disso, o principal deles sendo a redução no desejo sexual dos homens."

Para David Clancy, da univesidade britânica de Lancaster, os resultados são "persuasivos, mas, certamente, não conclusivos".

Ele aceita o argumento de que o alto número de pessoas centenárias entre os eunucos é um sinal de que a testosterona, de fato, tem um papel importante na longevidade masculina. No entanto, ele diz que o estilo de vida dos eunucos – que possuem hábitos mais reservados – também é um fator importante a ser considerado.

Muitos dos eunucos na sociedade coreana adotavam meninas ou outros garotos eunucos.

"Neste estudo, os eunucos foram educados por eunucos ao longo de diversas gerações, e estilos de vida diferentes podem ter sido passados adiante", diz o pesquisador, que citou outro estudo sobre o assunto.

"Uma comparação entre cantores castrados e não-castrados provavelmente é uma amostra melhor, e essa comparação mostrou que não há diferença na longevidade", disse Clancy. Ele afirma que, neste caso, os estilos de vida eram bastante semelhantes entre os dois grupos.