Em tom indignado, diferente do habitual, o governador Camilo Santana disse, ontem, em entrevista coletiva, que "o que está acontecendo é um terrorismo" e que o Congresso Nacional precisa rever as leis que, na opinião dele, "são frouxas com relação aos crimes cometidos, principalmente, crime de terrorismo". Camilo Santana considera que os ataques são uma reação às ações da Polícia do Ceará.
"Está sendo investigado. A Polícia Civil está trabalhando, temos parceria com a Polícia Federal. Isso é uma reação das ações que a Polícia está fazendo, incomodando. São ações que estão incomodando pela força maior que o Estado está fazendo para combate a criminalidade".
Seguindo a linha de que os criminosos estão incomodados, ele desacredita que as transferências tenham motivado os ataques, dizendo que outros movimentos internos aconteceram, sem reações tão severas. Mesmo diante de ações policiais que não têm conseguido frear os ataques e continuam amedrontando a população, Camilo Santana disse que é preciso mostrar que "o Estado é quem tem a força". Segundo ele, os serviços de Inteligência das Forças Estaduais e da PF estão monitorando possíveis mensagens criminosas.
A PF foi procurada para comentar sua participação nas investigações e o superintendente da Instituição no Ceará, Delano Cerqueira Bunn, se manifestou dizendo que "a PF investiga tráfico de drogas, roubo a instituições federais, bem como crimes interestaduais que exijam repressão uniforme. Muitos desses criminosos envolvidos nos ataques a ônibus são investigados em potencial da PF e a nossa Inteligência, obviamente, está colaborando de maneira integrada com a desarticulação dessas ações.
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