Michel Temer usou de todas as artimanhas possíveis para derrubar o relatório apresentado pelo deputado Sérgio Zveiter (#PMDB-RJ), relator da denúncia da Procuradoria-Geral da República que acusa Temer de corrupção no exercício do mandato, que determinava dar prosseguimento as investigações. O peemedebista articulou com os líderes dos partidos da base aliada e trocou diversos deputados que declararam voto ao prosseguimento da denúncia. No fim, o governo acabou vencendo por 40 votos contra 25. Mas essa vitória e todas as mudanças tiveram um alto custo aos cofres.
Segundo levantamento feito pela Organização Não Governamental Contas Abertas, o Planalto distribuiu somente no mês de junho R$ 134 milhões em emendas parlamentares a 36 dos 40 deputados que votaram por rejeitar o relatório que previa o prosseguimento da denúncia.
Já os deputados que votaram de forma contrária ao governo receberam apenas R$ 66 milhões, menos da metade do que os que estiveram ao lado do governo.
Na avaliação da ONG, esse valor liberado aos aliados é completamente "atípico" para o período. Para se ter uma ideia, entre entre janeiro e maio, o valor repassado em emendas parlamentares foi de R$ 102 milhões. Se pegarmos somente o mês de junho, o aumento é significativo, foram repassados R$ 2,02 bilhões.
Em nível comparativo, segundo o levantamento da ONG Contas Abertas, apenas nos cinco primeiros dias do mês de julho, às vésperas da votação na CCJ, o Executivo liberou R$ 94.526.548,82.
Ou seja, em cinco dias de julho, foi liberada uma quantia maior do que em qualquer um dos cinco primeiros meses do ano.
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