Segurança Social da Argentina nega pensão ao jovem que casou com tia-avó de 91 anos

A negativa da Direção-Geral da Segurança Social da Argentina em conceder uma pensão de viuvez vem chamando a atenção de jornais de todo o mundo, desde esta sexta-feira (3). O viúvo em questão é Mauricio Ossola, que, aos 23 anos, casou com a tia-avó de 91 anos. Yolanda Torres faleceu em 2016, cerca de um ano após a união, e o Estado justifica que não pode conceder o benefício porque o casamento dos dois não foi "motivado por amor".

A união foi realizada na província de Salta, mas, segundo o jornal argentino El Tribuno, os dois viviam em Tres Cerritos. O casal dividia a mesma casa, desde a infância de Mauricio, também com o irmão do viúvo, a mãe dele e a avó.

Apesar de permitir o casamento entre parentes deste grau e com tal diferença de idade, a Segurança Social não reconhece o matrimônio de Mauricio e Yolanda, "alegando que os dois elementos do casal não estavam apaixonados".

Outro fator apontado é que a pensão de viuvez é um direto em caso de o cônjugue falecido ter sido a única fonte de rendimentos do casal. Mauricio se formou em advocacia pouco antes de ficar viúvo, portanto, teria perdido o benefício. Ossola garante que continuará a batalhar na justiça contra o Estado argentino porque este "era o último desejo da esposa". Em 2007, também na Argentina, um mulher de 82 anos se casou com um jovem de 24 anos. Durante a lua-de-mel no Rio de Janeiro, 24 dias após a união, a idosa faleceu e o viúvo teve direito à pensão.

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