Diminuir o consumo de alimentos salgados como pão, presunto e outros embutidos pode reduzir os riscos de câncer de estômago. O alerta foi feito pela ONG britânica World Cancer Research Fund (Fundo Mundial de Pesquisas sobre o Câncer, WCRF).
A entidade, que oferece aconselhamento sobre a prevenção do câncer, 
quer que a população consuma menos sal e que a quantidade de sódio nos 
alimentos industrializados seja indicada mais claramente no rótulo.
Apenas na Grã-Bretanha, um em sete 
cânceres do estômago poderiam ser prevenidos se as pessoas seguissem as 
recomendações diárias de consumo de sal, diz a ONG.
Sal demais pode provocar pressão alta, doenças cardíacas e acidentes vasculares (derrames), além de câncer.
O consumo diário recomendado pelas autoridades 
de saúde britânicas é 6 gramas. Mas, segundo o WCRF, os britânicos 
consomem, em média, 8,6 g por dia.
No Brasil, um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), publicado em 2011, revelou que o brasileiro consome, em média, 8,2 g diárias de sal.
Inimigo Oculto
"O câncer de estômago é difícil de ser tratado 
com sucesso porque a maioria dos casos não é detectada até que a doença 
já esteja bem estabelecida", disse a diretora de informação do WCRF, 
Kate Mendoza,
"Isso enfatiza a importância de escolhermos um 
estilo de vida que previna a ocorrência da doença - como cortar o 
consumo de sal e comer mais frutas e legumes".
Comer muito sal, no entanto, não é uma questão 
de virar o saleiro sobre a batata frita. A maior parte do sal - cerca de
 75% - que ingerimos já está no alimento.
Por isso, o WCRF está pedindo que um sistema semelhante às luzes de um semáforo seja adotado nos rótulos de alimentos industrializados. Vermelho para índice alto, amarelo para médio e verde para baixo.

 
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