Polícia frustra plano de uma quadrilha para resgatar bandidos presos e apreende arsenal dos criminosos

Agentes da Coordenadoria Integrada de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Coin/SSPDS) e policiais do Comando Tático Motorizado (Cotam) prenderam, ontem, em Fortaleza, um taxista e uma mulher integrantes de uma quadrilha que ia resgatar presos na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O casal foi detido com um vasto arsenal que seria empregado para render agentes penitenciários e policiais da escolta.

O ataque aconteceria no momento em que um carro-xadrez da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus) saísse do Complexo Penitenciário de Itaitinga, na BR-116, em direção ao Fórum Clóvis Beviláqua, onde os detentos participariam de audiências. Um grupo fortemente armado faria a interceptação do veículo oficial e iniciaria um tiroteio, ocasião que os agentes e PMs seriam rendidos e os presos escapariam.
Nas informações colhidas sobre o plano de fuga, os agentes da Coin acabaram descobrindo que o casal responsável pelo transporte das armas iria se encontrar com parte da quadrilha em um posto de combustíveis localizado na Avenida da Abolição, no bairro Mucuripe.

Arsenal

Os agentes de Inteligência montaram uma vigilância na área e acionaram patrulhas do Cotam no momento da abordagem aos suspeitos. O taxista e a mulher foram surpreendidos e não tiveram tempo de escapar.

Na operação, a Polícia Militar apreendeu nove pistolas de diferentes calibres (9 milímetros, 380 e Ponto 40), além de duas espingardas de calibre 12 (escopetas), um revólver de calibre 38, além de muita munição.

O taxista foi identificado como Henrique de Oliveira Gomes, 25 anos; que estava acompanhado de Samara Costa do Nascimento, 18 anos. Os dois foram encaminhados à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).

Chefe

Segundo as primeiras investigações da Coin, as armas seriam entregues a um bando que teria como líder um homem conhecido como “Juninho Playboy”. Ele e eseus comparsas teriam duto para o casal que o grupo “iria pra cima” dos agentes logo que o ônibus da escolta deixasse uma das Casas de Privação Provisória da Liberdade (CPPL). O objetivo era resgatar comparsas.

O trabalho de aprofundamento das investigações ficará à cargo daquela Especializada e a origem do armamento será também apurada. A Polícia também deve identificar os presos que seriam alvos do resgate.  (Por FERNANDO RIBEIRO)

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