Deficientes visuais não possuem uma rotina fácil. Diariamente têm de enfrentar cidades que não contam com estrutura preparada para recebê-los. Do interior do Ceará, na cidade de Potiretama, surge um equipamento que busca auxiliá-los diante das dificuldades de mobilidade em vias públicas.
Os estudantes Paulo José Moura e Jeferson Breno Albino de Lima cursam o Ensino Médio na Escola Pública Estadual Antonio Reginaldo Magalhães Almeida. O projeto, orientado pela professora Antônia Glêcia Ferreira, trata-se de um modelo de bengala adaptada para atender as necessidades enfrentadas pelos portadores de deficiência visual.
O equipamento é composto por sensores que são ativados com alertas sonoros quando algum objeto se aproxima. O projeto demorou 1 ano e 6 meses para ficar pronto. Cerca de R$ 250 foram investidos.
A intensidade do som varia de acordo com a proximidade do objeto, o que também possibilita identificar a sua proporção. A bengala é portátil e de funcionamento prático, sendo alimentada por uma bateria de 9 volts, que é carregada através de uma placa solar fotovoltaica ou até mesmo por meio do carregador padrão. “Usamos cano PVC, sensor de estacionamento, placa solar fotovoltaica, presilhas, chaves gangorra, bateria 9 volts, sensor de reconhecimento sonoro e um mini inversor de tensão”, revela o estudante Paulo.
Para os idealizadores, o projeto é um importante recurso, simples, útil, barato e fácil de produzir, tornando-se viável do ponto de vista produtivo. Alguns ponto são necessários para que o produto chegue ao mercado. “Falta todo um processo que requer um tempo, como melhorias do projeto e procedimentos sobre a patenteação da bengala”, conta Paulo José. O projeto impacta no âmbito social, por se tratar de um recurso tecnológico acerca de proporcionar acesso a novas e melhores formas de auxílio.
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