Cariré está na lista das 4 cidades do Ceará com "alerta moderado" (nível 2) para a transmissão da Covid (letalidade entre 1% e 2%)


Pela segunda vez consecutiva, o risco de transmissão da Covid-19 entre os municípios do Ceará apresentou redução. Conforme dados do boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde (Sesa) do Ceará, atualmente 150 cidades estão em alerta "altíssimo", 14 a menos do que o verificado há duas semanas.

Além disso, quatro cidades estão com alerta moderado (nível 2): Eusébio, Cariré, Brejo Santo, Choró. Este é o maior número de cidades cearenses no nível 2 desde abril. O boletim, referente às semanas epidemiológicas 23 e 24, entre 6 a 19 de junho, traz ainda que 30 cidades estão no nível de alerta "alto" para transmissão da Covid-19. No boletim anterior eram 23.

Há um mês - entre os dias 2 a 15 de maio -, 182 municípios, ou 98,90% de todas as cidades cearenses, estavam na classificação de nível 4. Quando comparado a este período, a redução atual de cidades no alerta máximo foi de 17,58%, o que revela uma tendência de melhora no cenário pandêmico do Estado.

A melhor marca, antes dessa atual, havia sido registrado pela Sesa entre os dias 21 de fevereiro a 6 de março - semanas epidemiológicas 8 e 9. Naquele período, eram 101 municípios no nível 4 de transmissão.

MUNICÍPIOS NA CLASSIFICAÇÃO DE NÍVEL DOIS:
➤Eusébio (Região Metropolitana de Fortaleza)
Cariré (Região Norte)
➤Brejo Santo (Sul do Estado)
➤Choró (Sertão Central)

MUNICÍPIOS NA CLASSIFICAÇÃO DE NÍVEL TRÊS:
➤Granja, Camocim, Jijoca de Jericoacoara, Acaraú, Itarema, Martinópole, Uruoca, Marco, Bela Cruz, Coreaú, Frecheirinha - que estava no nível 2 há duas semanas -, Groaíras (Região Norte) 
➤Santa Quitéria, Itatira, Madalena, Independência (Sertão de Crateús),
➤Mombaça, Quixadá (Sertão Central) Maranguape, Aquiraz, Horizonte, Pindoretama, Pacajús, Horizonte, Fortim (RMF), São João do Jaguaribe, Jaguaretama, Jaguaribe (Vale do Jaguaribe)
➤Icó (Centro-Sul)
➤Jati (Sul do Estado)

Nenhuma cidade cearense está na classificação de risco 1 ou "novo normal". O boletim analisa indicadores e classifica as cidades em quatro níveis de alerta: 'novo normal', moderado (nível 2), alto (nível 3) e altíssimo (nível 4).

INDICADORES
Dos 5 indicadores utilizados para analisar a situação epidemiológica, apenas dois aponta para tendência crescente: a incidência de Covid-19 por dia para cada 100 mil habitantes, que atualmente está em 192,8 - no boletim anterior era de 206,1 - e taxa de positividade em testes RT-PCR, que está em 36,9%. Há duas semanas era 40%.

Os demais indicadores apresentam tendência de queda, segundo a Sesa: internações por causas respiratórias, atualmente em 347,1 (era 380 há duas semanas); o percentual de leitos UTI-Covid ocupados, cujo índice atual é de 85,5%, inferior aos 87,7% do boletim anterior e taxa de letalidade, atualmente em 2,4%.

Apesar da tendência de queda, este último indicador foi o único que aumentou. Há duas semanas a taxa era de 1,4% e apontava tendência de alta, o que viria a se confirmar.

Das cinco regiões de Saúde do Ceará (Cariri, Fortaleza, Sertão Central, Litoral Leste/Jaguaribe e Sobral), a de Fortaleza é a que possui maior taxa de letalidade, com 2,6%. Como agravante, este índice, na região, apresenta tendência de crescimento.
➤Fortaleza: passou de 1,5% para 2,6% (tendência crescente)
➤Cariri: passou de 2,1% para 2,5% (tendência de estabilidade)
➤Sobral: passou de 1,3% para 2,3% (tendência decrescente)
➤Litoral Leste/Jaguaribe: passou de 1% para 2,3% (tendência decrescente)
Sertão Central: passou de 0,6% para 1,8% (tendência crescente)

QUEDA NA PROCURA POR LEITOS
A região de Saúde de Fortaleza - composta pela Capital cearense e mais 43 cidades - é a que apresenta, pelo segundo boletim consecutivo, o menor índice de ocupação dos leitos de UTI, com 80,2%%. Das cinco regiões, apenas Cariri apresentou discreto aumento em relação há duas semanas:
➤Fortaleza: 83,4% para 80,2%
➤Sobral: 93,6% para 93,4%
➤Cariri: 94,4% para 94,7%
➤Sertão Central: 95,6% para 93,4%
➤Litoral Leste/Jaguaribe: 96,9% para 93,8%

➧SAIBA QUAIS SÃO AS CLASSIFICAÇÕES DE RISCO:

ALTÍSSIMO OU NÍVEL 4
Taxa de ocupação dos leitos maior que 95%; taxa de letalidade maior que 3%; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 maior que 75%.

ALTO OU NÍVEL 3
Taxa de ocupação dos leitos entre 80,1% e 95%; taxa de letalidade entre 2% e 3%; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 entre 50% e 75%.

MODERADO OU NÍVEL 2
Taxa de ocupação dos leitos entre 70% e 80%; taxa de letalidade entre 1% e 2%; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 entre 25% e 49,9%.

NOVO NORMAL OU NÍVEL 1
Taxa de ocupação dos leitos menor que 70%; taxa de letalidade menor que 160; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 menor que 25%.

Fonte: Diário do Nordeste / Regional (

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