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Mesmo com a chegada do 13° salário, muita gente já começa a se preocupar com a enxurrada de impostos a serem pagos no início do ano seguinte, principalmente por conta da possibilidade de reajuste. Apenas em 2013 - de primeiro de janeiro até ontem -, já foram pagos R$ 4,4 bilhões em tributos para o Município de Fortaleza.
Os tributos sobre o consumo representaram 23,28% da renda bruta média do brasileiro. Sobre a renda eram 14,79% e sobre o patrimônio 3,03%
A média por habitante, no período, foi de R$ 1.805,26 em impostos, maior que a média por pessoa do Estado, de R$ 966,66, conforme o site Impostômetro (www.impostometro.com.br). A tendência é que a arrecadação aumente e que as alíquotas acompanhem a alta.
Na Capital cearense, por exemplo, a população tem assistido, na última semana, discussões sobre as novas alíquotas do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (CIP), além da possibilidade de cobrança da Contribuição de Melhoria por parte do Município e do Governo do Estado. No âmbito nacional, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, divulgou que a cobrança da Cide sobre os combustíveis também pode voltar.
Falta retorno
A opinião é unânime entre especialistas em tributação de que boa parte das taxas cobradas é abusiva, sobretudo pela falta de retorno, por parte do poder público, com serviços básicos de qualidade como saúde, segurança e educação.
Conforme o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, os brasileiros pagam cerca de 63 impostos diferentes dos quais 48 são federais, cinco estaduais e dez municipais. "Temos uma carga tributária altíssima. A forma como eles (os impostos) estão sendo cobrados, em efeito cascata e incidindo no consumidor final, faz com que tenhamos um aumento da arrecadação quase que constante", diz.
Os tributos sobre o consumo representaram 23,28% da renda bruta média do brasileiro. Sobre a renda eram 14,79% e sobre o patrimônio 3,03%
A média por habitante, no período, foi de R$ 1.805,26 em impostos, maior que a média por pessoa do Estado, de R$ 966,66, conforme o site Impostômetro (www.impostometro.com.br). A tendência é que a arrecadação aumente e que as alíquotas acompanhem a alta.
Na Capital cearense, por exemplo, a população tem assistido, na última semana, discussões sobre as novas alíquotas do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (CIP), além da possibilidade de cobrança da Contribuição de Melhoria por parte do Município e do Governo do Estado. No âmbito nacional, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, divulgou que a cobrança da Cide sobre os combustíveis também pode voltar.
Falta retorno
A opinião é unânime entre especialistas em tributação de que boa parte das taxas cobradas é abusiva, sobretudo pela falta de retorno, por parte do poder público, com serviços básicos de qualidade como saúde, segurança e educação.
Conforme o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, os brasileiros pagam cerca de 63 impostos diferentes dos quais 48 são federais, cinco estaduais e dez municipais. "Temos uma carga tributária altíssima. A forma como eles (os impostos) estão sendo cobrados, em efeito cascata e incidindo no consumidor final, faz com que tenhamos um aumento da arrecadação quase que constante", diz.