O secretário de Segurança Pública, André Costa, afirmou, na tarde deste sábado (28), que "a partir de agora nós vamos oferecer duas opções para os bandidos, a Justiça ou o cemitério". A declaração foi feita durante coletiva de imprensa onde foram apresentados os suspeitos de terem matado o cabo da Polícia Militar Francisco Arlindo da Silva Vieira Filho. Segundo a SSPDS André Lima Firmiano, 27, e Marcelo Gabriel dos Santos Lima, 20, o Biel, foram presos em uma pousada abandonada em Prainha, no município de Aquiraz. Marcelo Gabriel confessou ter efetuado o disparo que vitimou o militar.
Durante a coletiva, a delegada Socorro Portela, diretora da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que a ação foi um trabalho de integração da Perícia Forense, Polícia Civil, Polícia Militar, Coin (Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública), Ciopaer e Corpo de Bombeiros. A delegada explicou também como foram conduzidas as investigações que levaram à prisão dos suspeitos. "Nós recebemos denúncias através do 181 e do 190 sobre o veículo utilizado na fuga e o nome de um dos suspeitos".
A delegada revela que a padaria onde ocorreu o crime não dispunha de câmeras e que imagens coletadas nas proximidades estavam com qualidade ruim. "Foi com informações da população e o trabalho de investigação, que nós fomos ao local indicado nas denúncias e conseguimos fazer os levantamentos que culminaram com a prisão dos dois". Os suspeitos estavam na localidade Prainha, no município de Aquiraz. "Eles foram encontrados em frente a praia numa pousada abandonada. Um foi preso próximo essa pousada e outro dentro da imóvel". Marcelo Gabriel foi o primeiro a ser preso e confessou ter matado o PM, já responde a três procedimentos por roubo. André Firmiano responde por cinco procedimentos policiais por furto, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e receptação. A delegada disse ainda que nenhum apresentou resistência.
O secretário, que é delegado federal, garante que a Secretaria de Segurança vai tomar medidas mais drásticas para combater o crime. "A gente tomou a decisão de partir pra cima do crime. De agir com força contra esses covardes, esses bandidos covardes que estão todo dia apontando arma na cabeça do cidadão. A gente oferece duas coisas pro bandido: se ele quiser se entregar a gente oferece a Justiça, se ele quiser puxar um uma arma, a gente tem o cemitério pra oferecer a ele".
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