Juíza nega liberdade a cearense que decapitou morador de rua e tentou vender a cabeça em São Paulo

A juíza Dra. Luciana Mendonça de Barros Rapello, da 2ª Vara – Foro Distrital de Bertioga de São Paulo negou nesta quarta-feira, 17, pedido de liberdade provisória do quixadaense Leonilson Rodrigues Sabino, autor de ter matado o morador de rua José Vilela.
No dia 27 de março de 2017, o quixadaense cometeu um crime bárbaro em São Paulo que foi destaque na imprensa nacional. Matou o morador de rua e cortou a cabeça, na faixa de areia da praia de Boraceia, em Bertioga, no estado de São Paulo. Depois, ele pegou a cabeça da vítima, colocou em um saco e foi até um supermercado negociar.
De acordo com a polícia, após cortar a cabeça da vítima, Sabino colocou-a em um saco de pano e caminhou com ela até a porta de um supermercado na divisa com São Sebastião (191 km de SP). Lá, ameaçou clientes e tentou atacar Antonio da Silva, 35 anos, que estava na fila para comprar pão. Sabino tentou lhe vender a cabeça, dizendo que era de um porco. 
O rapaz não chegou a ver o que havia dentro do saco. Após um bate boca, Sabino tentou atacá-lo. Durante a briga, o criminoso soltou a faca que levava, atingindo outra pessoa, que teve ferimentos leves no rosto, segundo a polícia.
Consta, ainda, que, nas mesmas condições de tempo e lugar, Leonilson Rodrigues Sabino, destruiu em parte o cadáver de José Vilella, mediante decapitação e amputação de seu órgão genital.
Para o juiz, o fato de que, apesar das sérias suspeitas acerca da sanidade mental do denunciado, as circunstâncias caracterizam uma violência extrema que coloca em risco a ordem pública. “Por derradeiro as medidas cautelares não se revelam suficientes diante da periculosidade demonstrada pelo réu”, fundamentou.

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