Ministro Fachin falta a evento junto com Michel Temer e o comandante da Marinha fala em 'ameaça'

Diante do julgamento da chapa Dilma-#Temer que acontece no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o comandante da #marinha, Eduardo Bacellar, comentou sobre a crise política que assola o país. De acordo com ele, o momento vivido no Brasil é como se fosse uma forte tempestade em alto mar.

No evento desta sexta-feira (09), que teve a presença do presidente Michel Temer, Bacellar falou sobre a crise profunda envolta do país como uma "ameaça" que pode destruir o sonho de uma nação.

O presidente Temer é investigado por três crimes no Supremo Tribunal Federal (STF) e aguarda ansiosamente sobre o julgamento da chapa Dilma-Temer. O peemedebista acredita na sua absolvição.

Ausência estranha

O ministro da Corte, Edson #fachin, seria agraciado com a Ordem do Mérito Naval, mas faltou à cerimônia. Isso causou estranheza nos convidados, pois Fachin poderia não querer estar ao lado de Michel Temer, já que os dois têm tido algumas desavenças nos últimos dias. Também não apareceu o ministro Luiz Roberto Barroso. O único da Corte que foi à cerimônia foi Alexandre de Moraes, que foi o mais recente ministro que entrou no Supremo com a indicação de Temer.

Eduardo Barcellos afirmou o compromisso da Marinha com a Constituição e ressaltou que mesmo tendo consciência da gravidade dos fatos, os brasileiros sempre vencerão essas instabilidades. O chefe da Marinha alertou também para os riscos à segurança externa, o que, segundo ele, não se pode iludir com a sensação de paz.

O general do exército também havia comentado, em 19 de abril, sobre todos esses escândalos de corrupção. Ele lamentou a "aguda crise moral".

Michel Temer se mostrou meio calado e evitou de falar sobre a trajetória da Marinha durante o evento.
Pressão

A base aliada de Michel Temer se movimenta para usar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do frigorífico JBS para pressionar o Poder Judiciário. Para começar a valer a CPMI, só está faltando os partidos nomearem seus representantes.

O intuito da Comissão, no início, era constranger a JBS após o escândalo do depoimento do empresário Joesley Batista, mas agora a ideia é que essa Comissão ataque a Operação Lava Jato, cujo relator é o ministro Edson Fachin.

De acordo com as informações, essa estratégia dos parlamentares seria uma forma de coibir e frear o avanço da Lava Jato e evitar a punição para os deputados e outros envolvidos.

O primeiro alvo deles é o ministro Fachin. Eles querem que o ministro dê explicações na CPMI sobre seu envolvimento com o executivo da JBS, Ricardo Saud, que o ajudou a conseguir votos dos senadores para a entrada no Supremo.

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