Joaquim Barbosa admite concorrer à presidência e já teve conversas adiantadas com diversos partidos políticos

Joaquim Barbosa deu declarações que balançaram com o cenário político nacional na última quarta-feira (7). A respeito da possibilidade de lançar candidatura à presidência da República no ano de 2018, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal deixou em aberta a questão, embora admita que “ainda hesita” sobre a candidatura.

Durante solenidade no Supremo, Joaquim Barbosa respondeu algumas questões de jornalistas que cobriam o evento. A principal delas, e que não poderia faltar, falava sobre a possibilidade de Barbosa ser um dos candidatos para assumir o maior cargo do país. Segundo o ex-ministro, conversas bem encaminhadas já foram ditas com Marina Silva (Rede), bem como com o PSB.
Contudo, ele ressaltou que ainda não se sente totalmente confortável para dar este próximo passo. Em declaração, Joaquim Barbosa se disse um cidadão brasileiro pleno, longe três anos dos cargos públicos e franco observador do cenário político atual e da vida dos brasileiros e brasileiras. A decisão ele ainda se esquiva, afirmando que está em fase de deliberação, apesar de diversos setores da mídia já darem como certa a candidatura do ministro aposentado.

Conversas adiantadas com diversos partidos

Barbosa admitiu conversas com líderes de partidos, contabilizando entre duas ou três reuniões com esferas políticas diferentes. Ainda completou afirmando que, enquanto era Ministro do Supremo, fora sondado inúmeras vezes, mesmo que superficialmente. Além disso, revelou que, ano passado, teve uma conversa empolgante com Marina Silva, e mais recente uma troca de ideias mais concretas.

Apesar de uma reunião também com a cúpula do PSB, Barbosa não hesitou e admitiu que as possibilidades não estão concretizadas, pois ainda se sente inseguro de dar este passo que julga tão importante. O comentário do ex-ministro veio acompanhado de uma série de críticas à situação #Política atual, sobretudo ao Executivo e Legislativo. Segundo ele, o Brasil passa por um momento tempestuoso, o qual ele julgou que os parlamentares eleitos não cumprem sua missão, segundo rege a Constituição.
Joaquim Barbosa e a defesa por eleições diretas

Joaquim Barbosa encerrou suas declarações afirmando ser a favor de uma eleição direta no país. Contudo, faz ressalvas de que esta deveria ter sido realizada após o impeachment declarado de Dilma Roussef. Segundo ele, a Constituição Brasileira poderia ser mudada ns ocasião emergencial (como ele julga tal) – visto que a mesma só aprova eleições indiretas –, com o intuito de dar a palavra ao povo. Numa democracia, segundo Barbosa, é o que deve ser feito.

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