Eclipse solar poderá ser visto em 21 de agosto

Milhões de pessoas estão a ponto de contribuir, em um gigantesco esforço científico, com o estudo do eclipse total do Sol que poderá ser apreciado, parcialmente, na América do Sul, Europa e África, e, completamente, na América do Norte, em 21 de agosto.

Com tecnologia por todos os lados, de smartphones a satélites, o eclipse será captado como nunca antes e oferecerá aos cientistas informações mais precisas sobre o funcionamento do Sol.

Para acompanhar o evento plenamente, a Nasa fará uma cobertura em tempo real do fenômeno, com a participação de cientistas. Além de dezenas de câmeras terrestres, telescópios, aviões e balões serão utilizados para deixar a transmissão mais fidedigna. 
"Este evento irá rivalizar com a aterrissagem na Lua de 1969 como um marco para uma nova geração", disse Madhulika Guhathakurta, cientista principal da Nasa para o eclipse de 2017. 

O fenômeno será mais visível nos Estados Unidos, onde todo o país ficará sob a sombra durante o eclipse. A sua faixa de escuridão total, contudo, será de 113 km e se moverá de Oregon à Carolina do Sul, passando por 14 estados americanos.

"Nunca houve um evento como este na história da humanidade no qual tanta gente pudesse participar e com uma tecnologia excepcional", disse no dia 21 de julho, a repórteres, Carrie Black, diretora associada na Fundação de Ciência Nacional.

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