Sobral - No início da noite, desta segunda-feira, 3, o clima de medo tomou conta das pessoas que transitavam nas proximidades do cruzamento da Avenida Diogo Gomes com a Rua Jornalista Deolindo Barreto, no Centro de Sobral, no Norte do Estado. Vários disparos foram ouvidos, enquanto as pessoas corriam para buscar abrigo. Segundo uma mulher, que passava pelo local, “ foi tudo muito rápido. Acho que foram dados uns quatro ou cinco tiros. E depois, os dois homens estavam no chão. Um ficou ferido e o outro morreu, ali, na calçada”, disse a dona de casa que não quis se identificar.
Assalto
De acordo com o cabeleireiro, Paulo Pereira, dois homens chegaram nas motos modelo Yamaha, de placa NRB 7362, de Sobral,e modelo Honda, de placa OCH- 0149, de Massapê, e entram no estabelecimento dele se passando por clientes, quando anunciaram o assalto. No momento, só havia no salão um cliente não identificado, sendo atendido. Segundo o proprietário do salão, “de imediato, ele já foi tirando a arma e dizendo que era um assalto. Os dois levaram celular, dinheiro e outros pequenos objetos que eu tinha no salão. Foi tudo muito rápido. Quando eles saíram, eu só ouvi os tiros, corri para fora do salão mas não vi mais nada. Só os dois no chão”, disse e finalizou. Eu nunca tinha sido assaltado. A gente trabalha tanto para ter as coisas e chegam esses maus elementos para levar o que temos. Como aconteceu na rua, eu não quero fazer nenhum B.O., mas a insegurança fica”.
Equipes do BPRaio e da Polícia Militar isolaram a área. Os dois assaltantes, que não portavam documentos, ainda não foram identificados pela Polícia Civil, que também esteve no local colhendo informações. Segundo curiosos, um terceiro homem, envolvido no assalto, conseguiu fugir. O homem que sobreviveu, recebeu atendimento de emergência da equipe do Samu, a poucos metros do local que ele tentou assaltar; sendo levado, ferido, à Santa Casa. O corpo do comparsa dele foi levado ao IML.
De acordo com o delegado plantonista da Delegacia Regional de Sobral, Celso Fujita, “ as informações preliminares, que nos foram repassadas pelo proprietário do salão, foi que a ação foi muito rápida e que ele não viu quem efetuou os disparos. Ainda não apuramos muita coisa. “Estamos fazendo um relatório, que nos ajudará na análise do caso”, disse.
Uma informação que circulava entre os curiosos é que o cliente do salão seria um policial à paisana, responsável pelos disparos. O delegado negou. “ Tudo é muito recente, mas nós não temos essa informação. Vamos dar prosseguimento ao inquérito para tentar achar o responsável por isso”, disse.
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