Fortaleza tem o segundo maior número de mortes ocorridas no trânsito entre as capitais do Brasil

Fortaleza teve o segundo maior número de mortes ocorridas no trânsito em 2015 entre as capitais brasileiras, com 620 casos, atrás apenas de São Paulo (1.082). Foram 23,9 óbitos para cada 100 mil habitantes na capital cearense. A constatação foi feita pelo estudo Retrato da Segurança Viária, produzido pela Ambev, em parceria com a consultoria Falconi. O levantamento levou em consideração o total de fatalidades envolvendo veículos no ano de 2015.

A capital cearense, contudo, apresentou números menores que o ano anterior ao abordado pela pesquisa, com uma redução de 17% no total de vítimas.

Outras duas cidades cearenses também aparecem entre aquelas com mais de 20 mil habitantes que tiveram índices mais preocupantes em relação às vítimas do trânsito. Sobral é a segunda cidade do país com o maior índice de óbitos para cada 100 mil habitantes. Foram 253 mortes em 2015, o que representa 125,4 casos para cada 100 mil habitantes. Já Barbalha ocupa a oitava posição nacional, com 50 mortes, equivalentes a 85 óbitos para cada 100 mil habitantes.


Ceará

O Ceará, de acordo com a pesquisa, aparece como o quinto estado brasileiro com maior número de mortes ocorridas no trânsito, de acordo com o estudo. No ano de 2015 foram contabilizadas 2.325 pessoas que morreram no estado em acidentes de trânsito.

Os índices absolutos de óbitos só foram menores que os de São Paulo (6.031), Minas Gerais (4.053), Paraná (2.680) e Bahia (2.390). Apesar dos números ainda altos, o Ceará apresentou uma queda de 12% no número de pessoas mortas nessas circunstâncias, em relação a 2014.

Acidentes de moto

Os motociclistas continuam sendo as principais vítimas do trânsito. Do total de mortes ocorridas no Ceará, 51% representam condutores de motos. O estado é um dos mais perigosos do país para se trafegar de moto, ficando atrás do Piauí, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e Acre. Logo em seguida, os pedestres aparecem como 24% das vítimas, enquanto 22% referem-se a pessoas que se envolveram em acidentes de carro.

"Os dados refletem a importância da segurança no trânsito e devem nortear a conscientização de órgãos públicos e dos motoristas sobre dirigir com segurança. A Falconi entende que este levantamento é o primeiro passo para construirmos um trânsito mais seguro e, consequentemente, uma sociedade melhor”, afirmou Luis Roma, Consultor Líder de Projetos da Falconi.

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