Por falta de pagamento e condições de trabalho, a Cooperativa dos Médicos Cirurgiões Cardiovasculares e Torácicos do Ceará (Coopcardio) suspendeu as cirurgias cardíacas realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos hospitais Prontocárdio, Batista Memorial e Antônio Prudente. O contrato da com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) estabelece a disponibilização de médicos ainda para o Hospital de Messejana, onde os cirurgiões cooperados podem paralisar as atividades a partir do dia 1º de março.
A dívida acumulada é de R$ 1 milhão, de acordo com a médica Bianca Pinho Sequier, presidente da Coopcardio. "Passou janeiro, fevereiro está terminando e ainda não recebemos nada. Fica difícil obrigar as pessoas a trabalharem, não tenho como colocar o cooperado em uma plantão sem saber quando a secretaria vai nos pagar", diz.