Brasília. Mesmo com 12 votos a menos que na votação da primeira denúncia e apesar de os governistas terem levado oito horas para reunir o número mínimo de deputados para abrir a sessão, o resultado de ontem repetiu o desfecho favorável ao governo, assim como ocorreu na análise da primeira denúncia do ex- procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No Ceará, contudo, Michel Temer conseguiu um voto a mais em relação à votação de 2 de agosto.
Orientaram a favor de Temer PMDB, PP, Avante, PSD, PR, DEM, PTB, Pros, PSL, PRB, Solidariedade, PSC e PEN. Contra, PT, PSB, PDT, PC do B, Podemos, PPS, PHS, PSOL e Rede.
Ficaram em cima do muro (liberaram as bancadas) o PV e o PSDB, esse último principal aliado do PMDB no governo.
O partido rachou durante todo a crise. De um lado, o grupo de Aécio Neves (MG), favorável a Temer, e de onde saiu o relatório favorável a Temer. De outro, o de Geraldo Alckmin (SP) e Tasso Jereissati (CE), contra, além da maioria dos deputados mais jovens do partido.