O homem que atirou na estudante Taislane Marcelino dentro da Unidade Acadêmica dos Palmares da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em Acarape, a 60 km de Fortaleza, havia preparado meses antes uma festa de aniversário surpresa para a aluna e também a tinha pedido em casamento.
Quem afirmou foi a amiga e coordenadora geral do Diretório Central dos e das Estudantes da Unilab (DCA/Unilab), Maria Carolina Lima. Segunda a amiga, eles conviviam normalmente e eram amigos de turma no curso de Letras - Língua Portuguesa. “Eles faziam a disciplina juntos. Eles nunca namoraram. Em um certo momento, ele fez uma festa de aniversário para ela surpresa na faculdade e depois pediu ela em casamento. Aí ela percebeu que ele estava confundindo as coisas e se distanciou dele. A partir daí ele passou a persegui-la”, conta a amiga.
A Unilab por meio de nota informou que a estudante tinha contra ele medida protetiva da Lei Maria da Penha por causa de assédios. A Unilab lamentou a tragédia. “O criminoso, também estudante do mesmo curso, estava assediando a vítima há algum tempo, o que resultou numa medida protetiva da Lei Maria da Penha”, diz a nota.